DESENVOLVIMENTO DE ANTIFÚNGICO A PARTIR DAS PLANTAS “COROA-DECRISTO” (EUPHORBIA SP) E “ESPIRRADEIRA” (NERIUM OLEANDER)

Autores

  • Isabele Ayumi Miyawaki Colégio Bom Jesus
  • Cornélio Schwambach Colégio Bom Jesus e FAE Centro Universitário

Palavras-chave:

Coroa-de-Cristo (Euphorbia sp). Espirradeira (Nerium oleander).

Resumo

Por ter um clima úmido a cidade de Curitiba é bastante propícia para a proliferação de mofo (bolor), um tipo de fungo. Esses bolores podem acarretar inúmeros problemas de saúde. Portanto, devido ao risco de contaminação causado  pelos fungos, é necessário combatê-los. As soluções disponíveis no mercado para esse problema, entretanto, são caras e, muitas vezes, inacessíveis. Portanto, o objetivo do projeto é de melhorar a qualidade de vida da população por  meio da criação de uma solução acessível, a partir das plantas “Coroa-de-Cristo” (Euphorbia sp) e “Espirradeira” (Nerium oleander) – que já apresentaram efeito moluscicida e bactericida conhecidos. Para o teste das propriedades  antifúngicas da Coroa-de-Cristo, foi utilizado seu látex. Já para o teste com a Espirradeira, foi utilizado um extrato etanólico de suas folhas. Para o meio de cultura dos fungos, foi utilizado o gel Ágar, posteriormente despejado em placas   de Petri. As placas foram esterilizadas e contaminadas com bolor proliferado em pão. As substâncias foram misturadas ao meio de cultura em algumas placas de Petri, e em outras, foram aplicadas diferentes quantidades de cada  substância. A fotodegradação dos compostos também foi testada. Em outro experimento, o látex foi misturado com tinta para testar se suas propriedades seriam mantidas. Também foram feitos adesivos à base de ágar em que foi   aplicado o látex. Por meio desses testes, pôde-se atestar a viabilidade do uso da Espirradeira e, especialmente, da Coroa-de-Cristo como plantas com propriedades antifúngicas. Ambas as plantas se mostraram eficazes em retardar o  aparecimento dos fungos e também em eliminar os fungos contaminados. Dissolvido em tinta e quando aplicado no adesivo, o látex não afetou as propriedades da tinta e sua ação antifúngica foi mantida. O uso do potencial antifúngico  abre portas para o desenvolvimento de adesivos antimofo, antifúngicos naturais, acessíveis e com custo de produção baixo para serem adicionados em tintas e outros produtos.

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Publicado

2018-02-08

Como Citar

Miyawaki, I. A., & Schwambach, C. (2018). DESENVOLVIMENTO DE ANTIFÚNGICO A PARTIR DAS PLANTAS “COROA-DECRISTO” (EUPHORBIA SP) E “ESPIRRADEIRA” (NERIUM OLEANDER). Anais Simpósio De Pesquisa E Seminário De Iniciação Científica, 1(2). Recuperado de https://sppaic.fae.emnuvens.com.br/sppaic/article/view/11

Edição

Seção

Artigos