ROMPENDO PARADIGMAS UTÓPICOS: DIVERSIDADE DE MUNDOS E EXPERIÊNCIAS ESCOLARES MAL SUCEDIDAS E SEU IMPACTO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Resumo

Considerando a inclusão de pessoas com dificuldade de aprendizagem como um tema de discussão atual, o presente estudo se refere a uma experiência educacional cujo objetivo é identificar as razões que levam alunos de educação  profissional de Técnico em Estética a não conseguirem acompanhar o processo de aprendizagem. Como premissa, visa verificar qual a relação dessa dificuldade com a formação dos docentes tomando como base as disciplinas que são eixos temáticos do curso. Anatomia e Histologia/Fisiologia. No percurso metodológico da pesquisa utilizou-se: Estudo de Caso de natureza qualitativa para se descobrir o porquê da dificuldade em incluir alunos com defasagem de aprendizagem em cursos de formação profissional. O Estudo convida o leitor a refletir sobre questões relativas à utilização do ensino de duas disciplinas específicas que apresentam conteúdos estratégicos na formação futura do Técnico em Estética. Foca nas dificuldades de um grupo de alunas matriculadas em um turno específico onde se apresentavam maior número de defasagem escolar e a formação de dois professores das disciplinas avaliadas: Analisam-se vantagens,  possibilidades, dificuldades e cuidados necessários para o ensino das disciplinas já mencionadas. Os resultados evidenciam a necessidade de flexibilidade da estratégia relativamente à forma de atuação docente e aos encaminhamentos em sala de aula. Destaca-se a transitividade da estratégia por diferentes esferas de conhecimento, da atuação pedagógica à construção teórica dos conteúdos necessários a serem trabalhados e ao ensino propriamente dito. Ressalta-se o  papel do professor na construção do conhecimento na área da estética. A contribuição do estudo se dá no resultado da descrição detalhada sobre a sua aplicabilidade em coordenações pedagógicas de outras instituições de ensino e em  outros cursos na área da saúde. O resultado final compreendeu a pergunta em questão sobre como incluir alunos com defasagem escolar em cursos na área de saúde sem comprometer sua formação e atuação profissional futura.