A MULHER E A FEMINILIDADE NA TEORIA PSICANALÍTICA: PERMANÊNCIAS E RUPTURAS A PARTIR DOS ESTUDOS DE FREUD E LACAN
Palabras clave:
Mulher, Feminilidade, Psicanálise, A Mulher Não-toda FálicaResumen
O presente artigo é fruto de um projeto do Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC) da FAE Centro Universitário juntamente com o grupo de estudos e pesquisas Psicanálise, Cultura e Subjetividades. Nos últimos semestres temos estudado o tema da feminilidade e pudemos perceber que, no que tange a essa temática, de Freud a Lacan, observamos mudanças conceituais e de perspectivas dentro da teoria psicanalítica. Assim, temos como objetivo explorar a concepção de mulher e de feminilidade para a psicanálise a fim de encontrar as rupturas e permanências acerca do tema, desde as primeiras discussões freudianas, até a contemporaneidade. Para tanto percorreu-se escritos de Freud a Lacan, bem como, autores contemporâneos como Colette Soler. Frente ao conteúdo dos materiais, expõem-se, então, a mulher para Freud, e a descrição do que podemos identificar como sendo a noção de feminilidade, até os avanços de Lacan com a concepção do não-todo. Apresentando então a visão dos autores sobre o tema, objetivamos compreender quais as principais diferenças, pontos de convergência e de tensionamento. O tema nunca deixa de ser atual, visto ser uma das principais questões na clínica psicanalítica: a relação da mulher e do homem com a feminilidade.